Jogos com blockchain em 2025: skins únicas e itens transferíveis sem especulação
GAMES


Após a explosão especulativa de NFTs em 2021-2022 e o subsequente declínio, o mercado de games com blockchain renasce em 2025 com um foco totalmente diferente: utilidade real para jogadores, sem promessas financeiras irreais ou marketing de enriquecimento rápido.
Mas o que mudou? Entenda como os NFTs estão sendo usados de forma prática e discreta nos games atuais.
Por que o hype dos NFTs fracassou?
Em 2022, muitos projetos prometiam:
Lucros rápidos com revenda de itens.
Jogos sem jogabilidade real, apenas para farming de tokens.
Fraudes, rug pulls e falta de regulamentação.
Com a quebra do mercado cripto em 2023, muitos desses projetos faliram, manchando o termo “NFT” no universo gamer.
O que mudou em 2025?
1. NFTs como tecnologia, não produto
Os jogos passaram a utilizar NFTs como infraestrutura de autenticação, garantindo que skins, armas e itens cosméticos sejam:
Únicos para cada jogador.
Transferíveis entre contas ou até entre games do mesmo estúdio.
Vendidos ou trocados sem plataformas centralizadas.
2. Integração invisível
A blockchain passou a operar nos bastidores, sem necessidade de o jogador ter uma wallet cripto:
Contas no jogo criam um wallet custodial automaticamente.
O termo “NFT” nem sempre é usado nos menus, apenas “skin única” ou “item exclusivo”.
Taxas de transação são cobertas pela publisher ou quase zero em blockchains escaláveis como Polygon zkEVM.
Exemplos de uso em 2025
Shooter Competitivo – Firestorm Arena
Skins de armas lendárias são NFT registradas.
Jogadores podem vender skins diretamente no marketplace do jogo.
Cada skin tem código único na blockchain, provando autenticidade e histórico.
MMORPG – Eternal Legends Online
Montarias lendárias são NFTs exclusivas.
Jogadores podem emprestar montarias para amigos, com registro automático.
Itens cosméticos são transferíveis para outros jogos do estúdio.
Racing – SpeedX Universe
Carros raros possuem chassi registrado na blockchain, garantindo exclusividade.
Skins personalizadas criadas pelo usuário podem ser vendidas com royalties automáticos ao designer.
Benefícios reais para os jogadores
Propriedade real: skins e itens não são apenas “alugados” dentro do game.
Interoperabilidade: possibilidade de usar itens em diferentes jogos de um mesmo ecossistema.
Mercados abertos: venda e troca sem taxas abusivas de terceiros.
Segurança: itens não podem ser duplicados por hacks ou bugs, pois estão registrados na blockchain.
Limitações atuais
Ainda há resistência do público gamer devido ao histórico especulativo dos NFTs.
Implementação requer infraestrutura blockchain escalável para taxas mínimas.
Poucos games suportam interoperabilidade real entre franquias diferentes.
O futuro dos jogos com blockchain
Especialistas projetam que:
Até 2030, boa parte dos jogos multiplayer AAA utilizará blockchain para registro de skins, conquistas e itens colecionáveis.
Termos como “NFT” podem sumir do marketing, sendo vistos apenas como uma tecnologia back-end.
Em 2025, o uso de blockchain nos games evoluiu de promessa de lucro para uma ferramenta real de propriedade digital, priorizando a experiência do jogador. É a tecnologia servindo ao game, e não o contrário.
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