Os Melhores Jogos de RPG de Todos os Tempos: Uma Viagem Pelo Universo dos Clássicos

Descubra os melhores jogos de RPG de todos os tempos! De Final Fantasy VII a The Witcher 3, veja como esses clássicos marcaram gerações e moldaram a história dos videogames.

GAMES

9/4/20254 min ler

O mundo dos Jogos de RPG

O gênero RPG (Role-Playing Game) é um dos pilares da história dos videogames. Ele não só ajudou a moldar a indústria como também criou algumas das comunidades mais apaixonadas do mundo gamer. Desde os primeiros jogos inspirados em aventuras de tabuleiro até as experiências cinematográficas atuais, os RPGs continuam encantando gerações com suas histórias profundas, sistemas complexos e a liberdade de moldar destinos.

Mas afinal, quais são os melhores RPGs de todos os tempos? Para responder essa pergunta, vamos fazer uma viagem que passa por clássicos dos anos 80 e 90, grandes nomes dos anos 2000 e títulos modernos que redefiniram o gênero.

Prepare-se: essa lista não é só um ranking, mas também uma verdadeira imersão no impacto cultural e na evolução dos RPGs.

A origem do RPG nos videogames

Antes de falarmos dos títulos que marcaram gerações, precisamos entender como tudo começou. Os RPGs nasceram inspirados em Dungeons & Dragons (D&D), o jogo de mesa criado nos anos 70 que trouxe a ideia de interpretar personagens, viver histórias coletivas e enfrentar aventuras em mundos de fantasia.

Nos anos 80, os videogames começaram a adaptar esse conceito. Jogos como Ultima e Wizardry foram pioneiros, levando a experiência dos tabuleiros para o universo digital. Embora rudimentares, abriram caminho para tudo o que viria depois.

Os clássicos que definiram gerações

Final Fantasy VI (1994)

Muitos consideram esse título o melhor RPG da era 16 bits. Ele trouxe personagens memoráveis, uma narrativa complexa e uma das vilãs mais icônicas da história dos games, Kefka Palazzo. O jogo mostrou que RPG podia ser arte e contar histórias épicas.

Chrono Trigger (1995)

Um dos jogos mais amados de todos os tempos. Criado por uma equipe dos sonhos da Square (com nomes de Dragon Quest e Final Fantasy), Chrono Trigger inovou com suas múltiplas linhas do tempo e finais alternativos. Até hoje, é referência em narrativa e gameplay.

The Legend of Zelda: Ocarina of Time (1998)

Embora Zelda seja frequentemente classificado como “ação-aventura”, Ocarina of Time trouxe elementos de RPG que marcaram época. Ele não só transformou o 3D nos videogames, como também provou que mundos abertos e épicos eram possíveis em consoles.

A era de ouro dos anos 2000

The Elder Scrolls III: Morrowind (2002)

Esse título trouxe uma liberdade nunca antes vista. O jogador podia ignorar a história principal e simplesmente explorar. Morrowind ajudou a popularizar a ideia de mundos abertos vastos e detalhados.

World of Warcraft (2004)

Mais que um jogo, WoW se tornou um fenômeno cultural. Ele trouxe os RPGs para o mundo online e criou uma das maiores comunidades gamers já vistas. Sua influência ainda é sentida em praticamente todo MMORPG lançado depois.

Mass Effect (2007)

A série Mass Effect redefiniu o conceito de RPG de ficção científica. Suas escolhas morais impactavam de verdade a história, e os jogadores criaram laços profundos com os personagens da tripulação da Normandy.

The Witcher (2007)

Baseado nos livros de Andrzej Sapkowski, o primeiro The Witcher não teve tanto impacto imediato, mas abriu caminho para uma franquia que se tornaria um dos maiores sucessos da história do gênero.

A consolidação moderna

The Elder Scrolls V: Skyrim (2011)

Um marco na cultura pop, Skyrim é um dos RPGs mais jogados da história. Com mods, expansões e relançamentos, ele sobrevive até hoje, mais de uma década depois. Sua liberdade e vastidão o transformaram em referência.

The Witcher 3: Wild Hunt (2015)

Considerado por muitos o melhor RPG da história, The Witcher 3 elevou o gênero a outro nível. Com narrativa madura, mundo aberto detalhado e personagens profundos, ganhou prêmios de Jogo do Ano e redefiniu padrões.

Dark Souls (2011)

Embora seja mais associado ao gênero "soulslike", Dark Souls trouxe mecânicas de RPG profundas, exploração desafiadora e uma narrativa enigmática. Virou referência em dificuldade e design de mundo interconectado.

Persona 5 (2016)

Uma obra-prima japonesa, Persona 5 mistura elementos de vida escolar com batalhas por turnos e uma estética única. Além disso, conquistou uma legião de fãs por sua narrativa envolvente.

RPGs indie que conquistaram corações

Nem só de grandes estúdios vive o RPG. Nos últimos anos, jogos indie mostraram que o gênero ainda tem muito a oferecer.

Undertale (2015)

Criado praticamente por uma única pessoa, Toby Fox, Undertale virou febre com sua narrativa criativa e a possibilidade de zerar o jogo sem matar ninguém. Um RPG que quebrou paradigmas.

Disco Elysium (2019)

Um RPG puramente narrativo, sem combates tradicionais, mas com diálogos e escolhas profundas. Ganhou diversos prêmios e mostrou que a essência do RPG ainda é contar histórias.

Os RPGs online e o futuro do gênero

O futuro dos RPGs passa pelo online e pela integração com novas tecnologias. Jogos como Final Fantasy XIV, que renasceu após um lançamento desastroso, mostram que ainda há muito espaço para inovação nos MMORPGs. Além disso, o avanço da realidade virtual e da inteligência artificial promete transformar o gênero em experiências ainda mais imersivas.

O impacto cultural dos RPGs

Os RPGs não são apenas jogos: eles moldaram a cultura gamer, influenciaram literatura, cinema e até mesmo música. Comunidades de fãs criam mods, fanarts e universos expandidos. O impacto de personagens como Geralt de Rívia, Cloud Strife e Link ultrapassa as telas e chega ao imaginário coletivo.

Os RPGs evoluíram muito desde os primeiros experimentos digitais inspirados em D&D. Hoje, eles são experiências ricas que misturam narrativa, jogabilidade e imersão em níveis impressionantes. Seja explorando mundos de fantasia, salvando galáxias distantes ou vivendo histórias alternativas, os RPGs continuam a nos lembrar por que amamos jogar.

E talvez esse seja o segredo: um bom RPG não é apenas sobre vencer batalhas, mas sobre viver histórias.