Os Celulares Dobráveis Finalmente Vão Dominar o Mercado? Tendências Até 2026
Os celulares dobráveis vão dominar o mercado até 2026? Descubra as tendências, avanços, desafios e previsões sobre o futuro dessa tecnologia que já conquistou milhões de usuários.
TECNOLOGIA
9/1/20254 min ler


De curiosidade futurista a aposta de gigantes
Quando os primeiros celulares dobráveis surgiram no mercado, muita gente olhou com desconfiança. Afinal, eles pareciam saídos diretamente de filmes de ficção científica: telas que se curvavam, design chamativo e preços que assustavam. Para alguns, não passariam de uma moda passageira, um capricho para entusiastas da tecnologia.
Mas os anos se passaram e, em 2025, os dobráveis já se consolidaram como uma categoria relevante dentro do mercado mobile. Samsung, Motorola, Huawei, Xiaomi, Oppo, Honor e até rumores da Apple têm apostado nesse formato. A grande dúvida agora é: será que, até 2026, eles finalmente vão dominar o mercado de smartphones ou continuarão restritos a um público específico?
Neste artigo, vamos explorar a trajetória dos dobráveis, os desafios que ainda enfrentam, os avanços tecnológicos que prometem mudar o jogo e o que podemos esperar até 2026.
O início da era dos dobráveis
Os primeiros dobráveis modernos começaram a aparecer em 2019, liderados pela Samsung com o Galaxy Fold e a Motorola com o Razr, que trouxe de volta a nostalgia do icônico flip dos anos 2000.
No início, os problemas eram claros:
Preço altíssimo (mais de US$ 2000 em alguns modelos).
Fragilidade da tela (marcas de dobra visíveis, riscos fáceis).
Pouca adaptação de aplicativos ao novo formato.
Autonomia de bateria reduzida pela complexidade do design.
Apesar disso, a ideia de ter um celular que se transformava em tablet, ou que cabia no bolso dobrado, chamou atenção. Era a promessa de algo diferente num mercado que já parecia saturado de designs semelhantes.
A evolução até 2025
De 2019 para cá, muita coisa mudou.
Samsung dominou o mercado com as linhas Galaxy Z Fold e Z Flip, que se tornaram referências.
Concorrentes asiáticos como Oppo, Xiaomi, Vivo e Huawei trouxeram modelos cada vez mais competitivos.
Motorola recuperou espaço com versões atualizadas do Razr, mais baratas e mais confiáveis.
Preço caiu gradualmente ainda caro, mas já existem modelos dobráveis custando menos de US$ 800 em mercados como a China.
Durabilidade melhorou: dobradiças mais resistentes, telas com materiais flexíveis e resistência à água em alguns modelos.
Apps adaptados: serviços de streaming, redes sociais e até jogos já estão otimizados para telas flexíveis.
Hoje, os dobráveis já não são apenas “conceitos futuristas”. Eles são produtos de massa em alguns países, especialmente na Ásia.
Os desafios que ainda seguram os dobráveis
Apesar do avanço, existem barreiras que impedem a dominação total:
Preço ainda elevado: mesmo mais acessíveis, muitos consumidores preferem investir em tops de linha tradicionais, como Galaxy S e iPhone.
Resistência e durabilidade: mesmo com melhorias, ainda existe receio sobre quedas, riscos e vida útil da tela.
Espessura e peso: quando dobrados, ainda ficam mais grossos do que celulares comuns.
Mercado conservador: muitos consumidores ainda não veem necessidade real de ter um celular dobrável.
Ou seja, falta aquele ponto de virada que transforme o dobrável de “gadget futurista” para padrão de mercado.
Tendências até 2026
A grande pergunta é: o que vai mudar até 2026?
Aqui estão as principais tendências que podem definir o futuro dos dobráveis:
Queda de preço acelerada
Com mais concorrência e avanço na produção, os custos devem cair. Espera-se que em 2026 já existam dobráveis na faixa de US$ 500–600, tornando-os muito mais populares.
Dobráveis intermediários
Até agora, a maioria dos modelos foca no segmento premium. Mas empresas como Xiaomi e Honor já testam versões intermediárias, que podem levar o formato a milhões de novos usuários.
Mais resistência
Pesquisas em vidros ultrafinos e novas dobradiças devem reduzir os riscos de desgaste. Espera-se que as marcas tragam certificações ainda mais fortes de resistência à água, poeira e quedas.
Design mais fino e leve
Modelos futuros devem perder a “barriga” do meio da tela e ficar mais parecidos com celulares tradicionais em espessura.
Apps totalmente adaptados
A integração com multitarefas, produtividade, redes sociais e até jogos em nuvem deve tornar os dobráveis muito mais úteis.
Possível entrada da Apple
Um iPhone dobrável ainda é apenas rumor, mas caso aconteça até 2026, pode ser o impulso definitivo para massificar essa tecnologia.
O impacto cultural dos dobráveis
Além da tecnologia, os dobráveis trazem impacto cultural.
Resgate da nostalgia: o formato flip lembra celulares clássicos dos anos 2000, o que atrai muitos consumidores.
Status de inovação: ter um dobrável ainda transmite a ideia de estar “um passo à frente” tecnologicamente.
Mudança no consumo de mídia: assistir filmes, séries ou jogar em telas que se expandem transforma a experiência de entretenimento.
Novos hábitos sociais: selfies com telas externas, uso de multitarefa e até estilo no design fazem parte da nova identidade mobile.
Dobráveis vão realmente dominar?
A resposta mais realista é: ainda não totalmente.
Até 2026, é provável que os dobráveis deixem de ser nicho e passem a ocupar uma fatia de 20% a 25% do mercado premium, segundo análises de especialistas. Isso significa milhões de unidades vendidas ao ano, mas ainda abaixo do domínio de smartphones tradicionais.
O ponto decisivo será o preço. Quando dobráveis custarem o mesmo que tops de linha convencionais, ou quando oferecerem vantagens realmente únicas, aí sim veremos a virada definitiva.
O futuro além de 2026
Se olharmos ainda mais longe, os dobráveis podem ser apenas a ponte para outra revolução:
Celulares enroláveis, com telas que se expandem lateralmente.
Dispositivos híbridos, que misturam celular, tablet e até notebook.
Realidade aumentada e óculos inteligentes, que podem reduzir a necessidade de telas físicas tão grandes.
Ou seja, os dobráveis são um capítulo importante da história mobile, mas não necessariamente o último.
Os celulares dobráveis já não são mais uma promessa distante. Eles estão no mercado, evoluíram em durabilidade e preço, e conquistaram fãs fiéis. Até 2026, devem crescer ainda mais, especialmente com modelos intermediários e possivelmente a entrada da Apple.
Mas a dominação total ainda depende de dois fatores principais: custo acessível e confiança na durabilidade. Enquanto isso, os smartphones tradicionais continuarão reinando, mas agora dividindo espaço com telas que se dobram, expandem e transformam a forma como nos conectamos ao mundo.
Seja moda, seja futuro inevitável, uma coisa é certa: os dobráveis já mudaram a indústria.
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